quarta-feira, 15 de junho de 2011

7 CONTOS DE SINISTRA-PARTE 5

                                                       Ninguém foge de mim,jamais.
Numa noite de verão,um casal de namorados voltava de uma festa de moto.Para chegar em casa,teriam que enfrentar uma estrada perigosa.No caminho,encontraram um casebre abandonado,onde resolveram passar a noite.Logo arrumaram um lugar para dormir.
Enquanto dormiam,uma goteira estava acima deles,pingos bem gelados.A mulher levantou com o barulho e viu sangue em suas pernas.Apavorada,começou a gritar.Seu namorado,acordou assustado e verificou o que acontecia no local.Do teto,pingava sangue,cada vez mais rápido,formando poças no chão.
Com passos lentos,Henrique foi até a cozinha.Viu uma pia suja,cheia de baratas.Ouviram um barulho ,vindo da porta,como se alguém batesse nela.Sem coragem,não abriram para ver o que se tratava.Pelas janelas de vidro,podia-se ver vultos e ''do nada'',uma cabeça de gente foi lançada em uma delas , que rachou e sujou de sangue.
Com muito medo,o jovem abraçou a namorada e pensou que poderia ser um assalto.Mas uma mulher de branco,que tinha o rosto desfigurado e loira,apareceu e puxou Lara para dentro de um espelho.Ilana,a mulher de roupa clara,destruiu em mil pedaços o objeto e sobre seus cacos,andou sem se machucar.
Desesperado e triste em saber que sua namorada morrera,Henrique tenta fugir,mas o teto desaba sobre ele,junto com uma lagoa de sangue.''Ninguem foge de mim,jamais.Sou tão certeira e imprevissivel quanto a morte'',disse Ilana.
Ofegante,perplexo,pálido,Henrique abre os olhos.Era apenas um pesadelo.
_Ufa!Tá tudo bem...
_O que foi?_Lara também acorda
_Nada,só um pesadelo...Você acredita em coisas sobre naturais?
_Tipo o que?
_Pingar sangue do teto.
_Ah,Henrique,você não tá falando coisa com coisa.
O rapaz resolve ir embora antes do amanhecer,sem dar explicações à Lara.Voltam a estrada.No caminho,uma mulher de branco,estava desmaiada(provavelmente acidentada).Lara quer parar e pedir socorro.Lembrando do sonho,o rapaz prefere fugir.Resolveram parar.A mulher acidentada estava viva.Lara liga para o hospital de emergência e nervoso,Henrique sai andando.
Ao voltar ao local onde a moto estava parada,segundos depois de ter dado alguns passos para frente,o rapaz se choca: a mulher que estava caída,agora de pé,derruba Lara de um penhasco,onde ela cai sobre as rochas e o mar,aos poucos,mergulha seu corpo.Inconformado,Henrique tenta ferir Ilana,mas ela era um fantasma.
_O que você quer?Vai me matar também?
_Ninguém foge de mim,jamais.
Foi dizendo isso que a mulher de branco cegou Henrique e caminhou pela estrada,sem direção.Na escuridão da noite,sem lua...

terça-feira, 24 de maio de 2011

7 CONTOS DE SINISTRA-PARTE 4

Depois da falta de tempo para escrever,retomo aos contos de Sinistra.
                          
                                                    FLORESTA NEGRA
A polícia já tinha começado a busca do corpo do menino e as investigações não chegavam à uma conclusão exata.A única prova encontrada,foi uma camisa que ele usava no dia do crime.
Lucy sabia que o delegado não ficaria em função apenas do caso de seu filho.Ela tinha espalhado cartazes pela cidade,anúncios em TVs  e rádios.Mas nada,tudo era inútil.Contratou detetives particulares e fez buscas por conta própria.O pior sempre passava em sua cabeça.Seis meses se passaram e Thilo,foi considerado morto.
Sem culpados e sem encontrar o corpo da criança,a mulher guardava esperanças de encontrá-lo vivo,mas se fosse mesmo o pior,ela o vingaria.Numa manha de inverno,ela entrou em seu carro e saiu estrada afora,a caminho do local onde encontraram a blusa de seu filho.Estacionou o veiculo próximo a uma estradinha de terra.Caminhou por uma trilha e chegou até a beira de um riacho.Olhou seu reflexo na água e naquele mesmo silencio,continuou andando.Havia um bosque.Lucy conhecia a cidade e não se lembrava de nenhum bosque.Entrou nele.
As árvores tinham troncos muito grossos e de um marrom escuro.Suas folhas eram roxas,aproximadas do violeta.As copas das árvores se encontravam bloqueando toda passagem de luz.Era escura,úmida e fria.Tinha corvos e eles seguiam a mulher com o olhar.Haviam olhos brilhantes entre as moitas,mas os animais não eram visíveis.Seriam animais?
Mais adiante,encontrou um riacho,que possuía cascalhos negros.Seguiu as águas em passos lentos.Estava em uma floresta muito estranha,tão fácil de andar nela,pois tudo era de trilhas.No caminho,as águas foram ficando vermelhas.Não podia ser!Era sangue,tinha sangue ali!Foi quando ela deu conta de que estava cercada por cadáveres de animais.Havia um cão com a cabeça amassada,muito familiar.Ela lembra de uma vez,quando viajava de carro com o filho,tinha visto o mesmo cão no meio da estrada atropelado.Encontrou  também cavalos feridos,gatos,jacarés sem pele,capivaras,onças.Um retrato da crueldade com os animais,uma espécie de cemitério.Entrou em desespero.Saiu correndo e foi a um pasto,muito próximo dali.O mato era alto e cor de vinho.Nessas alturas,a mulher já tinha perdido a noção de tempo e de espaço.Não sabia onde estava,se era noite ou dia,o céu apenas vermelho.Sentou ali mesmo e tirou do bolso,uma foto 3X4 do filho.Levantou chocada e deu passos para trás.No lugar dos olhos do garoto,estavam dois buracos negros.
Lucy queria ir embora,mas estava perdida.Veio em sua direção um cavalo negro,de pelos brilhantes e olhos vermelhos.Parecia feroz.Ela fechou os olhos,e colocou as mãos para frente,como se fosse um escudo.Como um fantasma,o animal passou sobre ela,fez um som assustador e desapareceu.
De repente,ela se viu em uma imensidão,com túmulos,em baixo de árvores,que se encontravam distantes uma da outra.Num dos túmulos,estava escrito:Aqui jaz o corpo de Thilo,filho da Terra,protetor das Trevas.
_Oi mãe.
A mulher ofegante e sem palavras,olha para trás e vê o filho.Estava vestindo preto,seus olhos vermelhos,um príncipe.Lucy sentiu uma leve tontura e dificuldade para respirar.Parecia apenas ouvir seus batimentos cardíacos.
_Meu filho,o que esta acontecendo com você?
_Estou no meu lugar,minha alma zela por esta floresta.Saia daqui,ou terei que matá-la.
_Você não faria isso com sua mãe..
_Não sou mais seu filho.
A ultima coisa vista,foi o reflexo prateado daquela arma que logo sumiu naquela escuridão.

_E que era filho...filho...era filho da terra._Lucy estava internada em um hospital psiquiátrico.Encontraram-na na beira da estrada,deitada do lado de fora de seu carro.Agora tremula,em estado de choque e chorando,vivia tomando remédios para insônia.Contava toda aquela história da floresta das trevas,de como estava seu filho e suas ultimas palavras.O resto dos seus dias foram assim,até que em uma manha,a enfermeira responsável por seus remédios,encontrou Lucy pendurada em uma forca,que com panos ela fez para se matar.Do lado do cadáver,em um criado,tinha um pedaço de bolo floresta negra,com um bilhete:''Que saudades mamãe.Ass:Thilo"A enfermeira deixa sua bandeja cair e corre desesperada.

Quinze anos depois...

Um homem lia o jornal do dia:
''Caso Thilo tem um final"
Um caso que comoveu o país a 15 anos atrás,tem respostas somente agora.O corpo do garoto Thilo,na época,tinha 8 anos,foi finalmente encontrado,ou melhor,seu esqueleto em perfeito estado,em um barranco próximo a estrada que liga nossa cidade a Zona Proibida(...)Depois de uma história absurda de almas e floresta negra,sua mãe Lucy,se suicida após ficar louca(...)A verdade é que o assassinato cruel a pedradas e decapitação de Thilo,foi feito pela própria mãe,em um ritual de magia negra(....)''
O homem então se ergue e olha para o lado de fora da janela:
_Como podem decidir minha morte?!Como dizer que minha floresta negra é uma farsa?São todos insignificantes em relação as forças ocultas.Quando eu e meu exercito de animais e almas invadirmos o universo e pintar tudo de preto,quero ver quem vai por final em alguma coisa.
Ele se transformou em uma sombra negra , com muita força e rapidez,quebrou o vidro da janela,juntando-se com o vento e suas almas de olhos vermelhos,percorreu toda a cidade até chegar a floresta do breu.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Séculos Passados

Aproveitando que estamos perto da minha estação do ano preferida(inverno),resolvi comentar sobre alguns estilos que me fascinam e gosto de estuda-los.Para alguns pode ser meio sombrio,de histórias de vampiros,ou ''coisas velhas'',mas para os meus olhos,são lindos e de valor histórico.
Abaixo fiz um pequeno resumo sobre meus conhecimentos do assunto,baseado em alguns estudos em livros de história.

Sobre a Era Vitoriana(Reino Unido)
Ocorreu no século XIX,época em que a Revolução Industrial(RI) se consolidava e o Império Britânico passava por ótimas situações econômicas.Surgiu também um estilo de se vestir baseado na Rainha Vitoria.No começo,as roupas eram mais claras.Nesse período,a mulher talvés fosse vista não apenas como um ser delicado(da nobreza,ou que tivessem capital),mas fraco diante dos homens,pois nem expressar livremente suas opiniões podiam,diferente da atualidade,que somos independentes.Os espartilhos apertados podiam prejudicar a saúde.Depois que se casa e  de algum tempo, o marido da Rainha falece,ela declara luto,vestindo-se de preto para sempre.Assim,as cores escuras e o preto passam a ser marcas registradas do estilo.A maquiagem as vezes carregada nos olhos,é um outro elemento importante.
Podemos concluir,que durante esse tempo todo,o estilo foi se modificando e até hoje é adaptado.Nos desfiles de inverno,a presença de elementos desse estilo está presente.Vejamos algumas caracteristicas das roupas e dos vestidos:

-Muitos babados         passados
-Rendas
-Golas altas,mangas fofas
-Laços
-Espartilhos
-Cores escuras,preto
-Jóias
-Etc...





Catedrais e estilo Gótico

Na idade média,a Igreja católica tinha um grande poder e as construções de gigantescas catedrais(que gastavam muitos recursos e tempo para serem construídas)mostravam claramente esse poder.Na Baixa Idade Média,o estilo gótico nas construções foi predominante(XII).Essas igrejas,são formadas por colunas altas,assim como as amplas janelas,ganhando uma beleza em seu interior por causa da luz do sol quando bate nos vitrais coloridos que refletem dentro da igreja.Casas em construção vitoriana,geralmente são grandes, luxuosas,moveis de madeira nobre.Atualmente existem arquitetos responsáveis por concluir esse tipo de trabalhos.

Vitral

Duomo de Milano
                                                                                        Imagens disponiveís no google

sábado, 30 de abril de 2011

OS 7 CONTOS DE SINISTRA-PARTE 3

A terra que não te pertence
   Numa noite de lua cheia,três homens foram caçar rãs,numa lagoinha,localizada na mata afastada do bairro e isolada de todos.
   Estava escuro e a neblina atrapalhava um pouco a visão deles.Acenderam as lanternas e entraram mata adentro.Chegaram até a lagoinha para caçar.Contavam prosas,riam,tentavam assustar um ao outro.Competiam para ver quem era o melhor,sem saber,que de longe,alguém os vigiava.
   Um ser estranho,entre as árvores,tinha olhos tão vermelhos que brilhavam naquela treva.Saiu correndo pela mata,pisando  nas folhas caídas e úmidas do sereno.Os homens faziam tanto barulho que nem perceberam nada.
   Momentos depois,os 3 ouviram correntes arrastando e se assustaram.Ficaram em silencio.De repente,pularam para o lado onde os homens estavam,dois cães pretos, enormes e ferozes,de olhos prateados e dentes amarelos,com um hálito terrível.Um deles,mordeu a perna de um dos rapazes,que pediu ajuda aos colegas.Foram tão covardes,que naquele momento já tinham fugido.Então,dois seres medonhos,apareceram e com um tiro certeiro,mataram o pobre homem.
   Todas as marcas do crime foram apagadas,tanto os rastros de sangue,quanto as pegadas na terra.O corpo nunca foi encontrado[...]Disseram que os outros dois não escapariam[...].
   Semanas depois,cada um dos dois homens que fugiram,recebeu uma caixa de deliciosas trufas.Sem se preocupar,devoraram-nas e em coisa de segundos ,foram ficando sem voz,trêmulos,sem ar e roxos.Caíram no chão e apagaram-se para sempre.
Tudo isso porque passaram de uma cerca e entraram numa terra com dono,proibida.Uma propriedade que guarda um segredo,mas ninguém sabe o que é.Talvez a lua saiba,pois todas as noites esta lá.De vigia...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SUSTENTABILIDADE

SUSTENTABILIDADE

Diante das questões que estão presentes no meu cotidiano,resolvi produzir um texto explicando um pouco sobre sustentabilidade,um assunto que acho importante e as pessoas deveriam ter consciência e informações sobre isso.

Sustentabilidade.Quantas vezes você já ouviu essa palavra?Sabe o que significa?Em um breve conceito,seria utilizar recursos naturais,apenas o necessário para nossa sobrevivência.
Nossas atitudes interferem no ambiente que vivemos.Se colher um fruto e preservar aquela árvore,ela continuará dando frutos para você e sua futura geração.Atualmente,comentam que a água potável irá acabar,mas se todos nós tivermos consciência de saber usar adequadamente as águas,essa situação pode mudar.Sofremos reflexos de gerações passadas e tentamos consertar os erros.Usar os recursos naturais com inteligência,é um bom começo,para que não falte nada por nossa causa,no futuro.
Não é uma missão fácil cuidar do planeta,pois muitas industrias e empresas que poluem o meio ambiente,não deixarão de ganhar seu dinheiro por causa de teses ambientais.Outro fator,é a mente da população que precisa mudar e enxergar essa realidade.Infelizmente,muitas das ruas do nosso país são sujas por papeis,plásticos e outros lixos.Grande parte das lixeiras são quebradas ou queimadas pela própria população.Mesmo assim,a parcela que  tem consciência de que a preservação do meio ambiente é importante,não deve desistir dessa nobre causa.
Somos tão dotados de inteligência,que se conseguimos machucar nosso planeta,podemos e devemos criar recursos para inverter essa situação o mais rápido possível,correndo contra o tempo atrás do prejuízo.
Precisamos de equilíbrio,de que fatores ambientais andem junto com fatores econômicos e sociais.A natureza não nos cobra pelo bem que nos oferece,apenas não esta aguentando tantas agressões.A convivência harmoniosa entre os homens,os animais ,os vegetais e até mesmo o respeito e a compaixão pelos menores seres vivos,comprovaria que somos o planeta da vida.
                                 
                                                                                                                                   Imagem google

domingo, 24 de abril de 2011

!!!FELIZ PÁSCOA!!!

Não costumo postar nos domingos,mas hoje é um domingo especial!Passei o dia em família e não tive tempo de produzir um texto explicando os meus sentimentos por essa data.A mensagem a seguir é de coração para todos os nossos leitores e amigos.Boa Páscoa e ótima semana!Beijos!

''Páscoa...

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.


Desejo a todos as amigas e amigos uma

Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!Beijinhos com sabor de chocolate!!! ''                                                                                
                                                                                             (Belas mensagens-google)


Feliz dia do coelhinho!

                                                                 Imagem disponível no google

sexta-feira, 22 de abril de 2011

OS 7 CONTOS DE SINISTRA-PARTE 2

 O conto abaixo é o segundo selecionado dos contos de Sinistra(Os 7 contos de Sinistra).Boa leitura!

Deixe-o descansar ou descanse com ele

Quarta- feira,umas 15:00 horas.Voltava da educação física com as colegas e na rua um assunto: “de que ele morreu?,quem morreu?’’.
Logo a noticia se espalhou,cada um fantasiava a historia como queria.Mas a verdade era só uma:um cara tinha morrido em casa.Seria até “normal’’,se não fosse daquele jeito.A policia encontrou o corpo no porão da casa.Já tinham duas semanas da morte do homem,porém,só deram sua falta quando o cheiro de carne podre invadiu as casas vizinhas.Duas hipóteses:ele tinha bebido muito,caiu,bateu a cabeça no chão e se foi.Outra:enforcou-se,tinha uma corda no teto.Bastaria uma investigação.
Semanas depois,nenhuma das suposições.A coisa era mais estranha do que se imaginava.O caso foi sendo deixado para trás.
Certa vez,a policial que achou o corpo teve um pesadelo com o homem.Ele pedia socorro e queria que uma chave fosse jogada em seu túmulo.Assustada,ela se vestiu,entrou em seu carro e foi até onde morava o homem.
Chovia muito forte na hora,trovejava,relampeava e fazia muito frio.Mesmo sonolenta, estava destinada a encontrar a chave.Chegou na casa toda molhada.Lá não tinha iluminação.Carregava uma lanterna,acendeu-a mas a pilha acabou.Achou um toco de vela e uma caixa de fósforos.Com a vela acesa revirou a casa.Sentiu uma brisa no rosto que proporcionou calafrios.Era quase meia noite.Faltava um lugar para ser revistado:o porão onde encontraram o corpo.
Desceu a escadaria barulhenta,olhando a corda no teto.O sentimento de medo se misturava com tristeza diante da situação.Vinha um filme do que aconteceu em sua cabeça[...]Cuidadosamente,revirou tudo e encontrou a chave.
Entrou novamente no carro  e acelerou,a caminho do cemitério.Já era madrugada.Abriu o portão(a capa de chuva que usava não adiantava para nada),carregando uma pá.Cavou o túmulo do homem.Tampou a chave por cima do caixão.De repente,sentiu algo agarrando seus pés,uma mão com finos ossos machucavam seu calcanhar,mas ela não via nada!Caiu no túmulo e desmaiou.
Depois disso,o coveiro,pela manhã,tampou o túmulo,enterrando a mulher viva sem saber e reclamando:
_Que droga!Se eu pego o maldito que abriu esse buraco,eu mato!!!Aposto que queria roubar o túmulo.Nem depois que morre se pode descansar em paz.